A couve chinesa é uma hortaliça originaria da China, conhecida e cultivada nessa região há muito tempo. Foi introduzida no Brasil no inicio do século passado. Na região Centro-Sul, sobretudo nas feiras e mercados de São Paulo e Rio de Janeiro, algumas variedades são vendidas erroneamente sob o nome de “acelga”.
Cultivo de couve chinesa A couve chinesa pertence à família das Crucíferas, juntamente com as couves, repolho, nabo, brócolis, rabanetes, rúcula e agrião, entre outras. Cresce entre 30 e 40 centímetros de altura, com folhas enrugadas, ovais e compridas, que formam uma “cabeça”. As folhas externas são mais escuras, as internas são de verde bem claro e mostram uma suculenta nervura central de cor branco-amarelada.
A couve chinesa é rica em vitamina A, B e C. é eficaz contra os cálculos de vesícula e suas folhas, em forma de cataplasma, podem ser usadas contra hemorróidas, feridas e furúnculos. Rica em fibras, estimula o bom funcionamento do intestino. Tem poucas calorias e quase nenhuma gordura, sendo muito adequada para regimes de emagrecimento. Seu teor de vitamina C, importante para evitar infecções, só pode ser considerado se a hortaliça for consumida crua, pois com o cozimento, parte dela se perde. Contém ainda niacina, que evita problemas do aparelho digestivo e do sistema nervoso.
Ao comprar uma couve chinesa, observe se as folhas estão claras e viçosas. Quando passada, as folhas ficam murchas e caídas. Ela se assemelha a um repolho alongado, e os talos brancos largos que ficam no meio de cada folha devem estar claros. Como as folhas e talos são quebradiços, escurecem e oxidam rapidamente quando danificados.
A couve chinesa murcha rapidamente, por isso deve ser conservada na geladeira, em saco plástico. Antes de guardá-la, remova as folhas murchas, sujas ou danificadas. Somente lave e higienize as folhas antes do preparo do prato.
A couve chinesa pode ser utilizada crua em saladas ou refogada, podendo ser utilizada também como recheio de empadões e panquecas. Seu uso é comum na cozinha oriental na forma de sopas e empanados. Também é um ingrediente importante do sukiyaki, espécie de refogado, feito com pedacinhos de carnes fritos na hora, com hortaliças como couve-chinesa, cebola, repolho e pimentão, temperados com molho de soja (shoyo), saquê, açúcar, e aji-nomoto. Além disso, pode ser utilizada em lasanhas no lugar do macarrão, no recheio de tortas, bolinhos e pizzas, em sopas, misturada com arroz e em croquetes. Quando crua, é utilizada no preparo de saladas, substituindo ou acompanhando outras hortaliças folhosas como chicória, agrião ou alface. Para utilizar o produto congelado coloque-o em água fervente com sal ou refogue diretamente durante o preparo do prato.
• Retire o talo branco das folhas (reserve-as para outro fim) e corte-o em fatias. São crocantes e adicionam uma textura e sabor agradáveis à salada verde.
• Experimente uma salada com folhas cruas de couve chinesa, cortadas em fatias finas, cenoura ralada, fatias de maçã verde e passas. Um pouquinho de cebola ralada, cheiro verde e/ou hortelã picadinhos dão o toque final. Tempere com um molho de iogurte misturado a um pouco de maionese de baixa caloria.
• Para utilizar as folhas inteiras para fazer lasanha, faça o pré-cozimento em água fervente por 2 a 3 minutos para folhas mais duras e 1 a 2 minutos para folhas mais novas; assim será mais fácil preparar o prato.