Ele está na maioria dos xaropes naturais para alívio dos sintomas das gripes, e sempre em destaque. Muitas vezes ao lado do mel, do agrião, do guaco, o poejo marca presença firme e forte. Sua atividade antigripal é bastante conhecida, mas ele também pode ser usado como antisséptico natural com eficiência. A melhor forma de extrair seus compostos é em forma de infusão (chá) ou de maceração com um pouco de água.
Da família das plantas mentoladas, como a hortelã, a Mentha pulegium L. (Poejo) herdou o aroma e sabor refrescante de seus familiares, e os constituintes responsáveis por essa característica são compostos voláteis como os óleos essenciais presentes na sua estrutura. Algumas das principais substâncias nesses óleos são o Timol, o Borneol, e a Pulegona, essas duas últimas conhecidas como tóxicas, o que restringe o seu consumo, principalmente em mulheres grávidas, o que requer muita atenção.
A confirmação da sua ação inseticida, repelente e macrobiótica, dada pela presença da pulegona, e do timol garante a atividade bactericida da planta.
Com tudo isso, deu para perceber que ela é poderosa e deve ser usada em processos gripais como um ótimo auxílio aos tratamentos convencionais.
Na antiguidade, os gregos acreditavam na capacidade do poejo purificar as águas poluídas. Hoje, a espécia Mentha pulegium faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse do SUS (RENISUS), mostrando que sua importância não passa somente de uma crença.
OLIVEIRA, R.A., SÁ, I.C.G., DUARTE, L.P., OLIVEIRA, F.F
Rev. bras. plantas med. vol.13 no.2 Botucatu. 2011